NOTA: eu não tenho muitas habilidades como escritor. não sei escrever histórias, crônicas, contos. é fácil surgir uma ideia, mas pra mim é difícil começar, continuar, e muito mais difícil de acabar. Aqui vai um comecinho, pretendo continuar, mas não sei se consigo terminar Y.Y. espero que gostem ;).
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CAPÍTULO I
Era difícil de se levantar. A areia carregada pelo vento constante ja havia começado a cobri-lo e formar uma duna pequena. Com muito esforço, conseguiu superar o cansaço das pernas e se erguer. Já estava caminhando há 3 dias naquele deserto.
A última lembrança que tinha é a de estar bebendo em um bar com os amigos, seguido por um vazio e uma estranha senação de que tinha feito algo muito errado. Desde então, sua visão é a mesma: vegetação escassa, sol o dia todo e dunas de areia. Conseguiu encontrar uns fracos resquícios de suas pegadas, já quase apagadas pela areia, e continuou seu caminho.
O rosto já queimado pelo sol, o estômago implorando por comida, a garganta e os lábios secos e o cantil de água vazio. Os abutres já circundavam seu corpo, esperando apenas o momento fatal para poderem devorar sua carne. Com o sol quase a pino ele podia deduzir que era quase meio dia, mas isso não importava, ele só precisava sair de lá. Suas condições eram deploráveis. Não tinha sequer um colchonete pra dormir despreocupado com escorpiões, ou ainda um abrigo quente para se proteger do frio extremo da noite. A única coisa que o mantinha vivo era a imagem de uma mulher.
Não uma mulher qualquer, mas UMA mulher em especial. O nome dos seus amigos de bebedeira não lembrava de nenhum. Era difícil até de lembrar o seu próprio nome "Joshua... quem é Joshua?...' e demorava um tempo pra raciocinar que era o seu próprio nome. Mas o único nome que ele não conseguia esquecer era o de sua amada: Sarah. Só de pensar no nome ele já lembrava da imagem dela, seus longos cabelos castanhos e seus olhos claros. Não era a mulher mais bonita que já vira, nem o menos tinha seios fartos, mas era Ela que ele tinha escolhido pra viver junto, era Ela quem ele mais amava, e não podia morrer sem ao menos lhe dar mais um beijo.
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